13.2.09
Na Net...
https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/po.html
Reforços Sem Filtro
E preparem-se porque as novidades não ficam por aqui. Para a semana há mais...
Dúvida do dia
Ligações sem filtro (5)
Freedom to Choose (2)
A capacidade de cada um poder pensar e agir de acordo com a sua própria consciência, de acordo com o seu rumo e projecto de vida esvazia uma parte significativa de uma entidade paladina que se acha legitimada a pensar e a tomar decisões a "bem" da sociedade.
O socialismo acha-se superior ao individuo.
O individuo não existe num dicionário socialista, existe um grande "nós", um grande rebanho de fieis que perseguem um ideal construído à imagem de UM indivíduo.
Mas fazendo de conta que realmente vivemos nesse país das maravilhas pintado por Socrates e os seus jovens "Muchachos", em que tudo é perfeito e podemos dar importância às ditas causas secundárias, o que mais me surpreende nesta Juventude Socialista é o seu total desapego pela liberdade de escolha.
Muito se tem falado nos últimos tempos sobre a eventual reforma do sistema educativo, assente num primado de liberdade que permitiria a cada estabelecimento de ensino definir os seus critérios e os seus programas de ensino, livremente, e ficando a decisão de os aceitar completamente dependente da análise dos alunos e dos seus encarregados de educação.
O que me assusta não é obviamente a Educação Sexual, até concordo. O que me assusta é o estatuto de obrigatoriedade que lhe querem associar.
Um sociedade que não sustente o direito à escolha é uma sociedade limitada e injusta.
Quero acreditar num sistema de educação que me permita escolher, num vasto leque de escolhas disponíveis, quais os melhores estabelecimentos que se adequam ao projecto de vida por mim traçado. Se eu, de livre consciência, enquanto encarregado de educaçao, chegar à conclusão que o que falta mesmo ao meu filho é um programa curricular que inclua Educação Sexual, escolherei obviamente o estabelecimento que facultar o ensino dessa determinada unidade curricular.
Uma sociedade justa é sensível à promoção individual e nunca à "castração" do indivíduo por uma suposta ideia de "Bem comum" alicerçado num conceito paternal, que assume escandalosamente a incapacidade de cada um tomar as suas decisões por sí.
"Columbus did not seek a new route to the Indies in response to a majority directive. "
Milton Friedman
Uma questão de liberdade
A ideia parece simples: o Rui Moreira acredita que as “Associações de Pais pelo país fora, que reiteram a necessidade de leccionar estes conteúdos” estão mais habilitadas a decidir a vida dos alunos do que os próprios ou os seus encarregados de educação. Como este argumento pode não ser suficiente para convencer a dita reacção, o Rui saca de um trunfo proveniente da sua aparente capacidade para elaborar generalizações grosseiras, tão típica da esquerda: diz que este é um anseio dos “estudantes de forma consensual: todos exigem Educação Sexual nas escolas”!
Aquilo que o Rui Moreira acaba, de facto, por fazer, é dar corpo ao princípio bem socialista de que o indivíduo é parvo para tomar as suas decisões e precisa da omnisciência do Estado para decidir por ele o que é melhor para a sua vida, atitude que é transversal na educação pública em Portugal.
O que esta reacção pretende é, na verdade, uma revolução na escola pública. Um modelo onde os alunos, os encarregados de educação e as escolas tenham liberdade de escolha (esse conceito tantas vezes esquecido lá para os lados da esquerda). Nomeadamente, liberdade das escolas para incluir (ou não) a Educação Sexual nos curricula, dos alunos e encarregados de educação para escolher uma escola em que ela seja (ou não) leccionada. Resultado: umas escolas teriam oferta de Educação Sexual, outras não; os pais e alunos que considerassem necessária essa oferta optariam pelas primeiras, os restantes pelas segundas.
Este é o mesmo princípio que se aplicaria a toda uma série de questões inerentes à escola pública, baseado em algo fundamental para mim. Chama-se liberdade, tão somente.
12.2.09
Ed. Sexual nas escolas versão PS
O PS apresentou hoje no Parlamento um projecto para impor a inclusão obrigatória da Educação Sexual nas escolas. Lá voltamos nós a ver os socialistas com a mania que eles é que sabem o que é bom para os alunos…e não há diferenças, eles sabem o que é bom, e o que é bom nas escolas do Porto também é na escola de Carrazeda de Ansiães. Como não podia deixar de ser, e tendo sido uma das suas bandeiras enquanto líder da JS, este projecto tem como primeiro subscritor Pedro Nuno Santos que, segundo o próprio, quer garantir que a ed. sexual seja mesmo dada nas escolas. Agora pergunto eu, e se os pais das crianças não quiserem que elas aprendam ed. sexual na escola? Não tem nada a ver com isso porque os senhores deputados socialistas sabem melhor que eles o que os seus filhos precisam!
Eu até sou a favor de que haja ed. sexual nas escolas, mas só naquelas escolas que quiserem ter ed. sexual nos seus currículos. Aquilo que não concordo minimamente é com estas “leis” que obrigam a que o formato seja standard para todo o país.
Da direita à esquerda em um apenas dia
O líder do CDS-PP, Paulo Portas, defendeu hoje que as empresas que recebem "injecções de capital" do Estado devem dar garantias de que não despedirão trabalhadores.E se o Estado, em vez da manutenção de postos de emprego, pedisse um aumento de produtividade como contrapartida? É claro que é mais fácil uma empresa comprometer-se a manter empregos do que a subir a produtividade. Mas a segunda parece-me mais importante para a empresa, para a economia e para o dinheiro dos contribuintes, do que a primeira.
Dessa forma, não se só se ajudava responsavelmente, como se conseguiria, de facto, contribuir para criar algum estímulo na economia. Para além de, quiçá, promover indirectamente a manutenção de postos de emprego.
Só em jeito de lembrança, acresce a isto que uma parte daquilo que o Estado se prepara para conceder às empresas, deixando-as ao sabor dos seus ditames, seria desnecessário no caso de não as ter tributado em sede de IRC.
Ligações sem filtro (4)
Em Portugal... Um sério candidato
Um aluno do 11.º da Escola Secundária de Felgueiras terá "roubado a palavra-chave da caixa de email" de uma professora para lhe extorquir o teste e passá-lo aos colegas da turma. A escola não fala em roubo, "mas em coincidências infelizes que levaram os alunos em causa aceder ao correio electrónico da professora", disse ao JN fonte da comunidade escolar.
Repararam no pormenor de ser em Felgueiras? Genial
11.2.09
Salários vs Competência!
Um individuo distrai-se e logo de uma virada de um blog do ponto zero, chega toda esta actividade. Só sei que já me deram que ler muito hoje.
Finalmente opiniões sem-filtro!
Opiniões… Era mesmo isso que queria para o meu primeiro post!
O que acham da ideia de Obama de indicar tectos salariais para os directores de empresas ajudadas pelos “dinheiros” públicos.
Resta-me dizer que o ministro Teixeira dos Santos a aproveitou a deixa e veio dar como novidade a mesma ideia às gentes do canto da Europa, deste cantinho chamado Portugal.
Já agora só a título de lançamento do peso…
O novo CEO do Citigroup, Vikram Pandit, afirmou durante uma sessão de esclarecimento no Capitólio Americano que irá receber 1 dólar, sem direito a bónus, até o banco regressar aos lucros.
Será o Sr. Vítor Constâncio, irá sentir o mesmo que Teixeira dos Santos e anunciar ao país que irá receber um dólar até o Banco de Portugal cumprir uma das suas principais funções, regular e fiscalizar o mercado!???
Flat tax: um início
Relembro de forma um pouco genérica, alguns dos aspectos em que uma taxa plana de IRS poderá conduzir a melhorias significativas:
- Em primeiro lugar, a óbvia justiça fiscal. Embora o main stream considere que um sistema de taxa maior para maiores rendimentos seja mais justa, tal não me parece adequado à realidade, como explicarei no ponto seguinte. Ainda assim, os adeptos da progressividade imprimida no sistema actual, podem ficar satisfeitos com um sistemas de taxa plana, no qual, feitas as contas, a progressividade continua a existir;
- O actual sistema penaliza aqueles que mais contribuem para a prosperidade económica. Melhores rendimentos correspondem, normalmente, a mais competência, melhores resultados e mais responsabilidades. Três itens que são penalizados pela tributação de acordo com o rendimento. Basta lembrar aquelas situações absurdas em que um trabalhador, ao ver aumentado o seu salário bruto em função de tais aspectos, se vê num novo escalão de tributação que, por ser superior, o levará pagar mais imposto, e a ter, depois de impostos, um rendimento líquido inferior ao anterior;
- O actual regime, profundamente burocrático, que leva o contribuinte a perde-se entre deduções, escalões, actualizações, e uma série de mecanismos que emperram o sistema, torna-se mais simples e eficaz com a flat tax. Para além disso, com a implementação da taxa plana, a uniformização da taxa acaba normalmente por ser feita por um baixo denominador comum. Taxa mais baixa, mais disponibilidade e menos má vontade para a pagar. Assim, a flat tax é também uma óptima arma contra a fraude e a evasão fiscal.
Israel
Nesse caso, aos olhos da Autoridade, da Europa, dos EUA a melhor solução seria um governo de Unidade Nacional com o Likud e Kadima no poder...situação que é bastante complicada pois Tivni e Netanyahu querem ser PM.
Ligações sem filtro (3)
Livni ganha, Netanyahu governa?
O trambolhão do Labour ameaça comprometer o resultado do Kadima. Têm a palavra os partidos mais pequenos. E Avigdor Lieberman.
Para se perceber os cenários que agora se podem começar a desenhar, vale a pena ler isto e isto.
10.2.09
Causas Fracturantes II
Já que o Eric trouxe ao Sem Filtro a questão da Eutanásia, via “caso Eluana”, decidi também deixar aqui qualquer coisa sobre o assunto. Como concordo com o post do Eric, aquilo que aqui trago acaba por ser só um complemento.
Aquilo que falas Eric, legalmente existe, mas não em Portugal. Chama-se Testamento Vital. Basicamente, é um documento que se assina em que atestas o tipo de tratamento que queres ter caso algum dia te encontres numa situação em que percas a tua natural “presença de espírito”.
Já quanto ao “caso Eluana” também gostava de deixar qualquer coisa. Não gostava nada de nestas passadas semanas ser PM de Itália. Num caso de um estado vegetativo de 17 anos, teria muitas dificuldades em responder a questão “Concorda com se desligar as máquinas a Eluana?”, muitas mesmo!
No entanto se fosse Presidente da Itália, teria tido exactamente a mesma posição do Giorgio Napolitano (pessoa que sempre gostei, mesmo tendo ele cometido o pecado de ser de Esquerda). É para mim impensável, que depois de um Tribunal Constitucional permitir o desligar das máquinas, o governo vir de seguida com um projecto lei para impedir essa acção. Já para não falar da clara inconstitucionalidade desse mesmo projecto lei que só serviria mesmo para empatar! A acção do governo italiano, do ponto de vista político e jurídico (embora não seja da área) é claramente indefensável.
Quando o Pinóquio vira Robin dos Bosques
O problema foi a forma como a anunciou: disse que a medida representaria um alívio fiscal para a classe média. Mentira. A não ser que um eventual aumento (que duvido) da receita fiscal nas classes mais altas sirva para fazer baixar os valores dos escalões mais baixos e intermédios, esta medida não representa uma diminuição dos encargos fiscais para ninguém. Pelo contrário.
O aumento do fosso entre ricos e pobres em matéria fiscal que, de facto, se verificará, ficará a dever-se ao facto de os primeiros passarem a pagar mais, enquanto os segundos ficam a pagar o mesmo. Afinal, fica alguém mais aliviado com esta medida? No fundo, como bem pergunta o Helder n’O Insurgente, “se a carga fiscal do meu vizinho aumenta em que é que isso diminui a minha?”
Para além disso, acresce o problema perverso de identificar os “ricos”. Ou o governo socialista abrange nessa categoria apenas os dois escalões mais elevados e a medida não tem grande efeito (o pretendido pelo governo e não o anunciado) ou vem por aí abaixo, entrando em escalões de rendimento de gente que passa a ser “rica” por decreto, e que são afinal aqueles contribuintes com algum poder de compra que se vêm, mais uma vez, fortemente prejudicados.
Causas Fracturantes
Pessoalmente, creio que seja da liberdade absoluta de um ser humano escolher se pretende continuar a viver ou não. Creio que ninguém melhor que nós próprios poderá opinar sobre os caminhos que traça para a sua própria existência, contudo, e tendo em conta que essa própria opção individual é camuflada por uma incapacidade física de a poder tomar, creio absolutamente que não cabe a ninguém, independentemente do seu grau de parentesco ou proximidade fazer um juízo decisivo sobre a decisão de por termo a uma vida humana.
Sou claramente a favor, que um ser humano dispondo das suas melhores faculdade mentais, delibera livremente que na eventualidade de no futuro vir a sofrer de uma incapacidade de decidir possa deixar o seu testemunho sobre o caminho a traçar nesse cenário. Mas não sou, nem creio que algum dia serei a favor, que no caso de não existir um testemunho claro dessa vontade pelo próprio, que seja alguém que tome essa decisão e viole expressamente a liberdade de cada um decidir por sí...
Não estando eu ligado a nenhuma área que me permita ter conclusões jurídicas sobre a legalidade ou não de provocar a morte num outro ser vivo nestas situações, considero que desligar ou não uma máquina que manter um ser humano vivo, é para um médico um exercício moral que nem todos estarão dispostos a fazer.
Ligações sem filtro (2)
9.2.09
Síndrome Santos Silva
Um país faz-de-conta é aquele em que meio mundo fica chocado porque alguém que escolheu não trocar a sua consciência e capacidade crítica por uma inqualificável vocação para não ferir susceptibilidades e se vergar à ditadura do politicamente correcto e das boas maneiras linguísticas – tão reinantes neste paraíso de apatia e resignação –, decidiu escrever um artigo de opinião dizendo o que pensa, da maneira que entendeu mais adequada, sobre notícias que surgem amiúde e em relação às quais todos parecem fazer de conta não ter legitimidade para ficar com várias suspeitas, e levantar outras tantas.
Oito meses depois...
Ligações sem filtro
Ainda sobre Secretas
Ora, se o SIS supostamente deve actuar como uma secreta, isto é muito pouco secreto da parte deles. O principio fundamental de uma instituição como o SIS é estar calado. Quer seja verdade, quer não seja. Não compete a própria instituição lançar comunicados a confirmar ou desmentir o que quer que seja, mas sim aos seu coordenador máximo, leia-se ao Secretário Geral do SIED, lugar de confiança política já que trabalha ligado directamente ao Gabinete do PM. Mas estamos em Portugal, vivemos num universo paralelo...
Já se sabe que o PM gosta de brincar às Secretas, mas e agora???
Para quem não está familiarizado com estes organismos, muito sumariamente, o SIED protege interesses de Portugal no estrangeiro e o SIS protege dentro das nossas fronteiras. Hoje falarei do SIS, outro dia dedicar-me-ei ao SIED.
Comecemos então por aquilo que eu mais gosto, o actual organigrama do SIED. É de reparar que o Secretário Geral do SIED é tutelado directamente pelo PM.
A meu ver, é muito perigoso quando uma situação destas acontece desde logo porque o PM está a um telefonema de distancia para ordenar uma vigilância a quem quiser, sem ter de notificar os Ministérios que supostamente deveriam tutela, leia-se Administração Interna, Justiça e Defesa Nacional, ou sequer a Assembleia da República que aparece nesta nova conjuntura como um mero observador e superior do Conselho de Fiscalização, que assegura o controlo parlamentar da legalidade da actuação do SIRP em matérias que relevam dos Direitos, Liberdades e Garantias. Muito pouco a meu ver pela delicadeza do órgão que se fala.
A informação passa por muito pouca gente, o que muitos podem dizer que é bom para o sucesso das acções, mas pode por outro lado, leva a situações em que se estica a corda da legalidade ou, a confirmar-se esta da Freeport, se torna ilegal.
Estas situações são muito complicadas, principalmente em governos que mostram muitos tiques totalitários como este governo!
Objectividade informativa
Quem como eu, acompanhar diariamente o Jornal de Notícias, é rapidamente convencido que a imparcialidade era um valor de outros tempos... e que hoje os jornais são peças fundamentais num puzzle político e utilizados como armas de arremesso e de estratégia eleitoral. Mesmo aqueles com obrigações nacionais e que procuram impor uma imagem de seriedade e competência.
Após a confirmação da manutenção da coligação PSD/CDS às eleições autárquicas deste ano para a Câmara Municipal do Porto, nunca como dantes foi assumido pelo Jornal de Notícias uma postura tão tendênciosa como a demonstrada actualmente em descredibilizar publicamente aquele que tem sido o trabalho do executivo municipal com manchetes, primeiras páginas e publicação constante da opinião e da própria imagem da candidata socialista, Elisa Ferreira.
Ora são as fotoreportágens sobre o mau estado das ruas da cidade, ou o recente trabalho que visa explorar o estado de degradação da Praça de Lisboa e da sua ocupação por toxicodependentes...
Resta saber, qual será a comissão oferecida pelo Partido Socialista por tamanha objectividade informativa...
Um novo início
Sendo esta a minha primeira intervenção neste nosso recém-inaugurado espaço, considero importante fazer uma pequena nota a título estritamente pessoal.
Aceitei o desafio de pertencer a este ainda pequeno núcleo de interventores fundadores de um espaço que pretende ser acima de tudo, um espaço de opinião, discussão e argumentação saudável, sustentado principalmente (como é óbvio) pela opinião pessoal de cada um dos interventores.
É inegável e possivelmente impossivel desprender a nossa opinião da nossa orientação política, nem creio que seja esse o objectivo deste blogue. Queremos que seja um espaço acessível a todos, irreverênte quanto baste e sério nas observações que faz...
Desejo, sinceramente, que seja longa e produtiva, a existência do "Sem Filtro"...
8.2.09
Existem várias formas de malhar
Confirmou-se apenas que aproximações a históricos socialistas nem sempre são bem aceites. Joana Amaral Dias, mandatária para a juventude de Mário Soares nas últimas presidenciais, que o diga...
Dúvida do dia
Neste 8 de Fevereiro, um dia tão bom como outro qualquer, por entre ventos gélidos e espessas gotas de chuva deste Domingo de Fevereiro de um Inverno feroz, eis que nasce, num cantinho à direita do mundo blogosférico, um novo blogue.
Neste blogue serão todos bem-vindos, todas as opiniões escutadas, todas as ideias questionadas e todos os valores postos em causa. Aqui tudo será feito, tudo será dito, tudo será visto. Absolutamente tudo. Sem filtro.