A capacidade de cada um poder pensar e agir de acordo com a sua própria consciência, de acordo com o seu rumo e projecto de vida esvazia uma parte significativa de uma entidade paladina que se acha legitimada a pensar e a tomar decisões a "bem" da sociedade.
O socialismo acha-se superior ao individuo.
O individuo não existe num dicionário socialista, existe um grande "nós", um grande rebanho de fieis que perseguem um ideal construído à imagem de UM indivíduo.
A Juventude Socialista, fiel às causas fracturantes que sustentam a sua existência, mostra mais uma vez que não é capaz de inovar. Não é capaz de inovar porque vive demasiado presa a questões, que muito devido à actual conjuntura, nada me dizem!
Mas fazendo de conta que realmente vivemos nesse país das maravilhas pintado por Socrates e os seus jovens "Muchachos", em que tudo é perfeito e podemos dar importância às ditas causas secundárias, o que mais me surpreende nesta Juventude Socialista é o seu total desapego pela liberdade de escolha.
Muito se tem falado nos últimos tempos sobre a eventual reforma do sistema educativo, assente num primado de liberdade que permitiria a cada estabelecimento de ensino definir os seus critérios e os seus programas de ensino, livremente, e ficando a decisão de os aceitar completamente dependente da análise dos alunos e dos seus encarregados de educação.
O que me assusta não é obviamente a Educação Sexual, até concordo. O que me assusta é o estatuto de obrigatoriedade que lhe querem associar.
Um sociedade que não sustente o direito à escolha é uma sociedade limitada e injusta.
Quero acreditar num sistema de educação que me permita escolher, num vasto leque de escolhas disponíveis, quais os melhores estabelecimentos que se adequam ao projecto de vida por mim traçado. Se eu, de livre consciência, enquanto encarregado de educaçao, chegar à conclusão que o que falta mesmo ao meu filho é um programa curricular que inclua Educação Sexual, escolherei obviamente o estabelecimento que facultar o ensino dessa determinada unidade curricular.
Uma sociedade justa é sensível à promoção individual e nunca à "castração" do indivíduo por uma suposta ideia de "Bem comum" alicerçado num conceito paternal, que assume escandalosamente a incapacidade de cada um tomar as suas decisões por sí.
"Columbus did not seek a new route to the Indies in response to a majority directive. "
Milton Friedman
Mas fazendo de conta que realmente vivemos nesse país das maravilhas pintado por Socrates e os seus jovens "Muchachos", em que tudo é perfeito e podemos dar importância às ditas causas secundárias, o que mais me surpreende nesta Juventude Socialista é o seu total desapego pela liberdade de escolha.
Muito se tem falado nos últimos tempos sobre a eventual reforma do sistema educativo, assente num primado de liberdade que permitiria a cada estabelecimento de ensino definir os seus critérios e os seus programas de ensino, livremente, e ficando a decisão de os aceitar completamente dependente da análise dos alunos e dos seus encarregados de educação.
O que me assusta não é obviamente a Educação Sexual, até concordo. O que me assusta é o estatuto de obrigatoriedade que lhe querem associar.
Um sociedade que não sustente o direito à escolha é uma sociedade limitada e injusta.
Quero acreditar num sistema de educação que me permita escolher, num vasto leque de escolhas disponíveis, quais os melhores estabelecimentos que se adequam ao projecto de vida por mim traçado. Se eu, de livre consciência, enquanto encarregado de educaçao, chegar à conclusão que o que falta mesmo ao meu filho é um programa curricular que inclua Educação Sexual, escolherei obviamente o estabelecimento que facultar o ensino dessa determinada unidade curricular.
Uma sociedade justa é sensível à promoção individual e nunca à "castração" do indivíduo por uma suposta ideia de "Bem comum" alicerçado num conceito paternal, que assume escandalosamente a incapacidade de cada um tomar as suas decisões por sí.
"Columbus did not seek a new route to the Indies in response to a majority directive. "
Milton Friedman
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