Nuno Lobo, n’O Cachimbo de Magritte:
_______________(…) o único regime de educação sexual que pode ser estabelecido nas escolas, no respeito pela neutralidade exigida ao Estado no domínio da educação e pela primazia dos pais na escolha do género de educação a dar aos filhos, tem de ser antecipado por um sistema educativo em que as escolas tenham uma ampla autonomia educativa e os pais tenham garantida a liberdade de escolher a escola que manifestamente apresenta o projecto educativo - inclusivamente, no que diz respeito aos assuntos da sexualidade - que melhor se adequa ao género de educação que privilegiam para cada um dos seus filhos. Só um sistema assim constituído garante a todas as pessoas que o estabelecimento de um regime de educação sexual nas escolas não constitua uma instrumentalização do Estado para veicular uma política e moral sexual particular.
Por cá também já se falou no mesmo:
Ed. Sexual nas escolas versão PS
Uma questão de liberdade
Freedom to Choose (2)
3 comentários:
Tenho dúvidas. Acho que seria preferível os alunos decidirem por si se queriam assitir às aulas ou não. Essa dos pais decidirem o que é melhor para os filhos também tem muito que se lhe diga, nomeadamente neste âmbito. P.e.,um pai que ache que o lugar das mulheres é a lavar loiça deve ter o direito de educar a filha com esse propósito (falo da escolha da currículo escolar)? Essa questão da "política e moral sexual particular" é o problema. O melhor seria, como defendi anteriormente, "que se disponibilize o máximo de informação possível aos jovens sobre todas as temáticas que envolvam a sexualidade no estrito âmbito da saúde sexual e da prevenção de comportamentos de risco – perspectiva utilitária". O resto não é assunto de escola.
O tipo que escreveu o post citado chama-se Lobo não se chama Pombo
Corrigido!
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